Coordenação geral Francisco Tadeu Gardesani Luz
Coordenação de Pesquisa Maria da Graça Gardezani Saggiomo
Estamos desenvolvendo uma detalhada pesquisa sobre as origens da família gardesani, em alguns documentos com a grafia
gardezani, desde a Itália, até os dias atuais.
Por enquanto já identificamos um núcleo familiar que se deslocou da Comuna di Magnacavallo, Província de Mântua, na
Lombardia. Um grupo dos Gardesani veio para o Brasil no ano de 1.878, saindo do porto de Gênova e desembarcando no Porto
de Santos como destino final. De lá, seguiram para a Hospedaria dos Imigrantes e logo a seguir para a cidade de Santo André.
Em breve estaremos publicando as primeiras listagens oficiais com os nomes dos Gardesani que nasceram em Magnacavallo. As
informações foram pesquisadas pessoalmente junto aos registros da Comuna.
Temos interesse em estabelecer contato com todos os Gardesani que existam. Estejam no Brasil, na Itália ou em qualquer outro
país do mundo, porque temos muitas evidências de que somos uma única família.
Caso você deseje manter contato para trocar alguma informação, escreva para gsajoma@terra.com.br . Estamos à disposição
para estreitarmos relações e aprofundarmos nossos conhecimentos sobre nossas origens, nosso presente e construir nosso futuro.
No ano de 1877 um núcleo familiar dos GARDESANI resolve mudar-se para o Brasil. O pai, Giuliano Gardesani, nascido em 1843; sua esposa, Angela Mantovani Gardesani, nascida em 1848; acompanhados dos filhos – Anita Gardesani, nascida em 1868; Nemerio Gardesani, nascido em 1871; Pidolena Gardesani, nascida em 1873 e Sinogrande Gardesani, nascido em 1875.
Eles saíram do Porto de Gênova, a bordo do Vapor Sully, em dezembro de 1877, tendo como destino o Porto de Santos, na cidade do mesmo nome, no Estado de São Paulo, Brasil. Na viagem sentiram que as mudanças seriam grandes – saíram da Itália no alto inverno e chegaram ao Brasil no alto verão.
Os tempos seriam muito diferentes.
Seu destino era a cidade de Santo André (em alguns registros seria a cidade de São Bernardo do Campo), nos arredores de São Paulo. Chegaram em janeiro de 1878.
O filho Palamede Gardesani (ou Gardezani) numa versão adaptada à língua portuguesa vigente no Brasil àquela época, casou-se com Maria (também chamada de Marieta), que passou a adotar o sobrenome do marido, e tornou- se Maria Gardesani.
O casal teve 10 (dez) filhos, a saber (em ordem alfabética):
ALFREDO GARDESANI
ELVIRA GARDESANI
FIDALMA GARDESANI – nascida em 1894
HENRIQUE GARDESANI – nascido em 27/06/1900 e falecido em 08/11/1970
IOLANDA GARDESANI
LEONORA GARDESANI
LEOPOLDO GARDESANI
OLGA GARDESANI – nascida em 1908 e falecida em 1980
PAULO GARDESANI – nascido em 1904
WALDOMIRO GARDESANI – nascido em 1910
Palamede possuía uma pequena mercearia.
Nasceu em 27 de junho de 1900, na cidade de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, Brasil. Era filho de Palamede Gardezani e Maria Gardezani. Seus avós paternos foram Giulio (também chamado Giuliano) Gardezani e Angela Gardezani e avós maternos Joaquim Camolês e Rosa Camolês. Foi batizado em 12 de agosto de 1900, na Igreja Matriz de São Bernardo do Campo. Seus padrinhos de batismo foram Henrique Beber e Guilhermina Beber. Celebrou o batizado o Vigário Luiz G. Alochi.
Teve como irmãos Alfredo, Elvira, Fidalma, Iolanda, Leonora, Leopoldo, Olga, Paulo, Waldomiro.
Quando adulto trabalhava como tecelão.
Casou-se em 09 de novembro de 1921, na cidade de Petrópolis, com Benenata Manzini. Com ela teve um filho, Mario Gardesani. Mas logo se separaram.
Ele então conheceu a jovem portuguesa Ester Lemos Marques (mãe de uma filha - Judite Lemos Marques), também recém separada, e foram viver juntos. Essa união durou a vida toda, até o falecimento dele, numa prova de que os papéis são secundários quando duas pessoas decidem juntar suas vidas.
Tiveram quatro filhos – Daisy Gardezani (nascida em 25 de junho de 1931 e falecida em 03 de agosto de 2019), Darci Gardesani (nascida em 13 de maio de 1933), Amauri Gardezani (nascido em 06 de março de 19 e falecido em 27 de dezembro de 2023), e Adalberto Gardezani (nascido em 05 de janeiro de 1953).
Em 15 de julho de 1943 foi emitido seu Certificado de Reservista de 3a Categoria, expedido pelo Ministério da Guerra.
Dono de um espírito aventureiro e artístico, em razão dessas características comportamentais tinha dificuldade em permanecer nos empregos por longos períodos e com estabilidade. Viveu com a família em várias cidades do Estado de São Paulo e em vários bairros da cidade de São Paulo.
Ele gostava de tocar violão. E era fascinado por pássaros. Fumante, gostava de café e de ouvir rádio. E gostava de usar umas sandálias de couro muito bonitas, com meia.
Aposentou-se como industriário, e depois disso sempre viveu na cidade de São Paulo, nos bairros de Casa Palma e Vila Joaniza, na periferia da zona sul da cidade.
Faleceu em 08 de novembro de 1970, no hospital São Jorge, no Subdistrito de Indianópolis, na cidade de São Paulo, em virtude de um AVCI e broncopneumonia.
Seus restos mortais encontram-se no Cemitério do Campo Grande, na cidade de São Paulo, no bairro do mesmo nome, num túmulo da família SAGIOMO, onde também se encontram os restos mortais da sua companheira de vida toda, Esther Gardesani.